Sublimação, Ato Criativo e Sujeito na Psicanálise

Para Isabela e Laura, que já me dedicaram
tantas das suas preciosas criações.

AGRADECIMENTOS

A despeito da solidão necessária nos momentos de estudo, reflexão e criação, uma tese não é produzida sem o auxílio e colaboração, direta e indireta, de muitas pessoas. Expresso minha profunda gratidão por todas elas e de forma particular:
ao Prof. Dr. Fernando Aguiar Brito de Souza, por sua efetiva contribuição para a realização desta tese e, sobretudo, pela postura sempre ética e respeitosa com que conduz o trabalho de orientação;
ao Prof. Dr. Kleber Prado Filho, à Prof. Dra. Mérite de Souza e ao Prof. Dr. Sérgio Scotti, pela participação e sugestões realizadas durante o exame de qualificação, momento crucial para o desenvolvimento desta tese;
ao Prof. Dr. André Gellis, ao Prof. Dr. Vinícius Darriba, à Prof. Dra. Mara Lago e ao Prof. Dr. Kleber Prado Filho, pela presença e contribuições realizadas durante a banca de defesa da tese;
à Prof. Dra. Mérite de Souza e ao Prof. Dr. Carlos Augusto Remor por aceitarem compor a banca examinadora de defesa como membros suplentes;
à psicanalista Angela Valore, por seu trabalho de todos esses anos, cujos efeitos estiveram presentes no percurso de pesquisa e podem ser lidos nas páginas desta tese;
ao meu marido e às minhas filhas, pelo carinho, incentivo e compreensão;
às minhas queridas irmãs, Denise e Dionete (in memorian), pelo amor que sempre me dedicaram;
aos meus pais, por tudo.

RESUMO

A tese, fruto de pesquisa teórica de orientação freudo-lacaniana, objetivou analisar os enlaces entre sublimação, ato criativo e sujeito e afirmar a presença do sujeito no ato criativo via sublimação. O método da releitura foi aplicado sobre os textos de Freud e Lacan que tratam dos conceitos em causa e as publicações de mesma orientação e tema semelhante. Partindo da noção de sujeito na psicanálise e de suas especificidades na contemporaneidade, fez-se uma retomada conceitual da sublimação em Freud e Lacan, seguida da discussão sobre o ato criativo. O percurso afirmou o sujeito na sublimação e no ato criativo, quando ocorre o afastamento do lugar de objeto e o reconhecimento e lide com o Real; quando o vazio da Coisa é contemplado. Considerou-se as possibilidades e os efeitos da sublimação nos dias de hoje, numa análise da relevância clínica do conceito de sublimação na contemporaneidade. Identificou-se uma aproximação entre o campo sublimatório e os efeitos do trabalho analítico. Sublimar não impede o adoecer e não tem compromisso com o aceitável, desejável ou elogiável socialmente, mas o valor da sublimação não pode ser negado, ainda mais em tempos tão funestos, quando reina a apatia e a dessubjetivação, quando o ato criativo sobrevive às minguas, à sombra de outras modalidades de ato, marcadas por condutas violentas, delirantes, transgressoras ou depressivas.
Palavras-chave: Sublimação; Ato criativo; Sujeito.

 

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